Sobre o almoço de Natal
Embora denote um certo fundamentalismo nas palavras do estimado ex-treinador. Estou, no entanto, de acordo com a sua essência e com aquilo que importa delas reter: o Cosmos é nosso, de quem jogou, suou e sofreu por ele e por isso estes momentos de confraternização fazem mais sentido quando as pessoas que estão à volta da mesa estejam também ligadas por essas experiências partilhadas. O que nos liga são essas vivências que mais ninguém entende a não ser os cósmicos. Faz, por isso, sentido que estejam apenas presente no almoço e jogo de Natal quem é do Cosmos.
Agora, enquanto Presidente do Cosmos, entendo que devo pedagogicamente fazer confluir as vontades de todos; daqueles que partilham a minha visão do Cosmos e daqueles que, legitimamente, O vêem de modo diferente. O espírito do Cosmos não se impõe de cima para baixo, mas vai progressivamente interiorizando-se até que o respiramos. E se uma eventual experiência lúdica não-conseguida servir esse propósito, pois faça-se. Mas se à partida não a quiserem fazer, tanto melhor, já que prefiro assim - só connosco.
Caro Fato, não gostei da forma como puseste em causa a minha “Cosmicidade”, não preciso porém responder-te porque, para mim, nestas andanças tu és um novato que, para citar um exemplo, só conheces a assembleia Sintra 95 de ouvir falar. Apesar de tudo, apraz-me ver-te defender o Cosmos de forma tão eloquente.
Filipe Fortes
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